9 de setembro de 2011

Xilogravura - Fabiana Hu, nº 7


Mestre Azulão- por Fabiana Hu 7e/07

Algumas obras como O poder que a bunda tem a A cabocla encalhada
José João dos Santos, mais conhecido como Azulão, nasceu em 8 de janeiro de 1932, na cidade de Sapé. Foi cantador de viola e poeta popular em feiras do Rio de Janeiro, onde vendia seus cordeis num estande. Começou a fazer cordel aos 17 anos. Compunha cordeis para várias revistas, entre elas A MODINHA POPULAR. Ele fez livros de cordel como O PODER QUE A BUNDA TEM e gravou vários Cds, entre eles, LITERATURA DE CORDEL, de 1975. Publicou mais de 300 folhetos, a maioria deles com tema humorístico, como A HISTÓRIA DA MINISSAIA. Mas ele não só escrevia textos humorísticos como também de animais, política, romances, entre outros. Um exemplo de romance foi História de Renato e Mariana no Reino de Macabul. Suas obras são muito interessantes. Abaixo, sua foto e de algumas de suas obras.
Mestre Azulão
Um de seus cordeis (A alma de Sinzenando)



Fontes/;http://acordacordel.blogspot.com/2011/04/mestres-do-cordel-i.html

Ilustração do Cordel - Xilogravura

Isabela Ferrandez n°11

Ilustração do Cordel - Xilogravura

Geórgia P. Faria nº09

8 de setembro de 2011

Texto to Cordel - Apresentação

Legenda:
F - Fabiana n°07
G - Geórgia n°09
I1 – Isabela n°11
I3 – Isabela n°13
I5 – Isabelle n°15
M – Mariana n°21
V – Victória n°30

Cordel:


Apresentação dos personagens...

I5: Que tédio!
G: Não há nada para brincar
I5: Vamos à casa de D. Maria
G: Para ela um cordel nos contar

I1: Olá crianças
     Essa história é de arrepiar
     É de assombração
     A história do Boitatá

I5: Ah não, D. Maria
G: Essa história é muito chata
I1: Tudo bem... 
     Ô criança ingrata

I1: Abram bem os ouvidos
     Pois essa historia é real
     A história da minha vida
     Foi na época de carnaval

M: Oh, meu deus
      Vou fugir
      Para Onde? Não sei
      Só não quero, ficar aqui

F: Olá, querida!
V: Nós podemos ajudar
I3: Mais uma moça ferida
F: Nós vamos encaminhar

M: Oh, não!
V: Insistimos
M: Por favor
I3: Persistimos

M: Tudo bem!
      O que querem que eu faça?
F: Nos ajudem, por favor
V:  A matar o Desgraça

I3: O Desgraça, é o monstro
G: E os salvou no entardecer
I1: Já vi que não posso contar
     Sem ninguém me interromper

G: Por favor, D. Maria
I5: Queira nos desculpar
G: Já está acabando o dia
I5: Comece a terminar

# APAGAR  A  LUZ #

I1: Na caverna do Desgraça
Eles estavam a explorar
Com medos eles estavam
Mas continuaram a andar

I3: Oh, destino cruel!
F: Que o Desgraça nos fez ter
I3: Nessa rima de cordel
F: Sei que algo nos vai acontecer

M: Oh, Desgraça, apareça
V: Senão vamos embora
(monstro com a carne envenenada)
M: O sol agora desce
V: e nos mostra a vitória

I1: E assim,
A amizade vence
G: Tudo acabou bem
I5: e o Desgraça, morreu.

                                                                                          

Ilustração do Cordel - Xilogravura

Isabela Araújo n°13 7°E

Xilografura-Mariana n 21

Francisco Alexandre Stockinger - Isabelle Caroline Stapf nº 15 7ºE

Francisco Alexandre Stockinger, nascido na cidade de Traun, na Áustria, em 1919, foi escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo e professor. Ele veio para o Brasil em 1921. Em 1929, veio morar em São Paulo e estudou no colégio Mackenzie, tendo aulas de desenho com a grande pintora modernista Anita Malfatti. Em 1937, mudou-se para o Rio de Janeiro e estudou no Liceu de artes e ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Conheceu Bruno Giorgi e frequentou seu ateliê entre 1947 e 1950. Realizou caricaturas e charges políticas em jornais. No ano de 1954, muda-se para Porto Alegre para trabalhar no jornal "A Hora". Nessa época, começa a fazer xilogravuras. Em 1956, se naturaliza brasileiro e é eleito
presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, cargo que ocupou em 1957 e em 1978.Foi fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, em 1961, e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli e da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, em 1967. Uma de suas principais obras de xilogravura foi Madame, de 1957. Algumas obras de xilogravura e escultura, além de sua foto, estão abaixo:

Foto Francisco Stockinger

Eva, 1954

Guerreiro . Sem data


Madame, 1957


                                                         
















Fontes:                                                                                                                                                                                                http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=menos&inicio=9&cont_acao=2&cd_verbete=1820    





7 de setembro de 2011

Definição e histórico da Xilogravura - por Geórgia P. Faria nº09 7E


             A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como  matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.
Xilogravuras do século XVI ilustrando a produção da xilogravura. No primeiro: ele esboça a gravura. Segundo: ele usa um buril para cavar o bloco de madeira que receberá a tinta.
             Para fazer uma xilogravura é preciso uma prancha de madeira e uma ou mais ferramentas de corte, buril entre outros, com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado.
            Depois de gravada, a matriz recebe uma fina camada de tinta espalhada com a ajuda de um rolinho de borracha. Para fazer a impressão, basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha já com a tinta e fazer pressão manualmente, esfregando com uma colher ou mecanicamente, com a ajuda de uma prensa.
            A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média. No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura. A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick.
           A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa que foi trazida para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel.



Fontes:

Evandro Carlos Jardim - Isabela Araújo n°13 7°E

Evandro Carlos Frascá Poyares Jardim , paulista, nascido em  1935, é gravador, desenhista, pintor. 
Gravura "o desenho estampado"
184 × 174
Em 1953, ingressou na Escola de Belas Artes de São Paulo, onde estudou pintura, além de modelagem e escultura. 
Entre 1956 e 1957, estudou gravura em metal, técnica que especializou-se.
Paralelamente à carreira artística, desenvolve intensa atividade docente em várias instituições, como a Escola de Belas Artes, a Fundação Armando Álvares Penteado - Faap e a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP.
Durante o regime militar, promoveu leilões de obras suas para ajudar os familiares de presos políticos e colabora com o movimento pela anistia política. Em sua produção gráfica, foca constantemente o cenário urbano de São Paulo. 
O artista, que revela extremo cuidado técnico na execução de suas obras, reelabora constantemente certas imagens, como a do Pico do Jaraguá, além de representações de pássaros, frutos, janelas ou de um cavalo morto.


Fonte: www.itaucultural.org.br/aplicexternas/.../index.cfm?

5 de setembro de 2011

Severino Gonçalves de Oliveira - por Isabela A. Ferrandez n°11


Alfredo e Julinha- Obra de Cirilo

Cirilo, (apelido de Severino Gonçalves de Oliveira) nasceu no Nordeste. Foi um importante xilógrafo e trovador, tendo sido um dos pioneiros na década de 40, produzindo gravuras para seus próprios escritos.
Em suas obras de Literatura de Cordel, predominava temas de religião e de bravura.
Alguns exemplos de suas obras são: A eleição do diabo e a posse de Lampião no inferno, A moça que virou cobra, A profecia da garça misteriosa, A vitória do Príncipe no reino do pensamento, Alfredo e Julinha, As perguntas do rei e as respostas de Caões e O valente Cascadura e o Mendonça do Pará.
Severino foi assassinado em Pernambuco, no município de Gravatá.

Fontes: Revista Continente e Literatura de Cordel acervo fundação Joaquim Nabuco

3 de setembro de 2011

Fayga Ostrower-Mariana n 21

Fayga nasceu no dia 14 de setembro de 1920 e morreu no dia 13 de setembro de 2001.
Aos seus 14 anos saui da Alemanha e migrou para o Brasil.Casou-se em 1941 com o historiador Heinz Ostrower, com quem teve dois filhos.
Cursou Artes Graficas na Fundação Getulio Vargas, onde estudou xilogavura e gravura em metal.
Seus trabalhos se encontram em varios museus brasileiros, europeus e americanos.Ganhou varios premios como o Grande Prêmio Nacional de Gravura.o  Grande Prêmio Internacional e o Grande Prêmio nas bienais.
Virou professora de pos-graduação nas universidades do Rio de Janeiro.
Anna Bella Geiger e Lygia Paper foram uma de suas alunas que se destacaram na carreira artistica.
Tambem foi presidente da Associação brasileira de Artes Plasticas.Escreveu livros como "Criatividade e Processos de Criação'' e "A Sensibilidade do Intelecto".
Uma foto de Fayga Ostrower.
Fayga Ostrower



Fontes